Essa questão se mostrou importante para entender quais ambientes e objetos representam maior perigo para quem quer se proteger da doença.
Com o intuito de melhor entender e combater a COVID-19, a ciência volta seus olhos para a taxa de decaimento do vírus em diferentes tipos de materiais. Confira o resultado de pesquisas preliminares sobre o assunto:
Quanto tempo sobrevive o coronavírus?
De acordo com estudos realizados pela Universidade de Princeton, em conjunto com o Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas, o novo coronavírus possui maior estabilidade em superfícies plásticas ou de aço inoxidável, sendo detectado em até pouco mais 72 horas depois da fixação no material.
Esses dois tipos de material são muito utilizados em objetos comuns do dia a dia, como maçanetas, interior de elevadores, cadeiras e até copos. Daí a importância de realizar a limpeza frequente dessas peças, especialmente por serem compartilhadas por várias pessoas.
Por outro lado, a taxa de decaimento do SARS-CoV-2 em superfícies metálicas diferentes do aço, como o cobre, foi menor do que a apresentada em superfícies plásticas. Em cerca de 4 horas, a quantidade de "vírus viáveis", capazes de infectar células, na amostra já havia sido reduzida.
Já sobre papel e papelão, o novo coronavírus demonstrou capacidade de sobrevivência de cerca de 24 horas. Assim, caixas de papelão de supermercado e de pizza também precisam ser manuseados com cuidado, lembrando sempre da importância da higienização das mãos após o contato com esses objetos.
Ainda foi estudada a taxa de sobrevivência de partículas do vírus que ficam suspensas no ar. O vírus em forma de aerossol, usado para espalhar a amostra sobre as superfícies, tinha uma taxa média de sobrevivência de aproximadamente 3 horas, similar à do vírus SARS-CoV-1.
Como se proteger contra o coronavírus:
Este estudo realizado pela Universidade de Princeton reforça ainda mais a importância das recomendações de higiene como forma de prevenção contra o novo coronavírus. De acordo com a Organização Mundial da Saúde e o Ministério da Saúde, as principais medidas preventivas são:
- Manter os ambientes ventilados e abertos
- Evitar aglomerações
- Não compartilhar objetos de uso pessoal
Fonte:
Clovis Filho
Redação Minha Vida
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