Capas BÁSICAS

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quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Stand Up Paddle




 


Você já ouviu falar de Stand Up Paddle? Aposto que se essa pergunta fosse feita há seis meses atrás, muita gente estaria se perguntando o que quer dizer esse nome estranho. Mas agora, depois de tanto se falar nele, acredito que a esmagadora maioria já saiba do que se trata. Para os desavisados, aí vai uma explicação bem simples: o Stand Up Paddle ou SUP, como também é conhecido, nada mais é do que uma variação do surf, praticado em pé e com o uso de remos.

A modalidade vem sendo praticada no Brasil desde 2007, mas só no ano passado é que ela realmente ganhou os brasileiros. De lá pra cá, pipocaram fotos de famosos em suas pranchas e é cada vez mais comum ir à praia e se deparar com algum praticante. Mas o que esse esporte tem de tão atraente que nos deixa morrendo de vontade de largar tudo e passar uma temporada no mar?

“O SUP trabalha todo o sistema cardiovascular, tonifica a musculatura de membros inferiores e superiores e queima em torno de 350 calorias por hora de prática”, explica o treinador Rodrigo Viegas, da Body Systems. “Para se manter em equilíbrio na prancha sobre a água,  o praticante precisa manter suas coxas e abdome contraídos, o que é um ótimo exercício para a tonificação destes músculos – e dos glúteos também. Além disso, ao remar, o indivíduo fortalece toda musculatura relacionada com os ombros (Peitoral, Deltóide, Trapézio entre outros músculos) e ajuda a fortalecer as articulações dos tornozelos, joelhos e quadris também”, completa o especialista.

 
 
Para Fernanda Monteiro da Silva, professora de educação física e gerente da Runner de São José dos Campos, além do gasto calórico, do equilíbrio, da tonificação dos músculos e do preparo físico, o Stand Up Paddle traz outro importante benefício: o bem-estar e a saúde mental. “A prática de uma atividade física ao ar livre e em um ambiente agradável, como a praia, é um dos maiores benefícios do esporte. Durante os primeiros 30 dias o aluno está aprendendo a se equilibrar no equipamento, descobrindo as técnicas de remada e começando a dominar o próprio corpo em um ambiente desconhecido, que é o mar. Outro desafio é aprender a lidar com o equipamento, que deve fazer parte do seu próprio corpo”, esclarece a profissional.

E se você não vê a hora de se jogar nessa novidade, mas está morrendo de medo de não conseguir ficar nem um minuto em pé ou de se machucar com a prancha, fique tranquila, pois o esporte não requer habilidades tão grandes assim: “Por ser uma atividade bem simples, na primeira vez o praticante já consegue subir na prancha e dar suas primeiras remadas, o que gera um mix de prazer e liberdade”, aponta Rodrigo.

Mas atenção, porque na água, todo cuidado é pouco: “Para a prática segura, o indivíduo precisa da prancha em tamanho correto e o remo apropriado para o mar, rio ou represa que pretende praticar. Utilize colete salva-vidas até se sentir seguro, pois acidentes podem acontecer no início. Além disso, procure não se afastar muito da praia e evitar lugares perto de marinas e piers, devido à circulação de transportes náuticos. Utilize protetor solar e óculos escuros e procure se hidratar constantemente. No mais, divirta-se, pois é um esporte extremamente agradável de se praticar”, finaliza Fernanda.
 
 
 Fonte: Revista Corpo a Corpo

 

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